Queria ter esquecido você. Dói lembrar de tudo aquilo que começou e não teve um fim. Não gosto de reticências, não gosto do inacabado, deixam muito a imaginar. Tudo aquilo que PODERIA ter acontecido, tudo o que talvez ACONTECESSE… essas formas verbais parecem zombar da minha cara de propósito. Prefiro o pretérito perfeito e o presente; me parecem mais certos, mais racionais. Quem sabe somos apenas maisduas retas paralelas: duas retas perfeitamente iguais e que insistem em nunca se encontrar.
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